Fome apocalíptica: uma realidade próxima
Fome apocalíptica: uma realidade próxima
A ciência comprova o que a Bíblia já afirmava há milênios sobre o futuro que espera os filhos desta geração
Dizem que o futuro é das crianças e dos jovens. Mas... isso é necessariamente bom? De que tipo de futuro estamos falando, exatamente? O que espera os filhos, netos e bisnetos da atual geração?
Ingenuamente, muitos fazem prognósticos otimistas de maravilhas tecnológicas e paz mundial, sem pobreza e injustiça social, na realidade e na ficção. Há mais ou menos 2 mil anos, o Novo Testamento já mostrava que o que está por vir não é exatamente o cenário mais bonito. Entre vários fatores desagradáveis do futuro, João fala, em Apocalipse, da fome que abaterá boa parte da humanidade e debilitará o restante.
Em consonância com a Bíblia, cientistas dizem que o Fim dos Tempos já começou no que diz respeito a mudanças climáticas – que já estão causando sérios impactos na natureza. Organismos internacionais – como a Organização das Nações Unidas (ONU) – fizeram projeções nada otimistas quanto ao acesso à alimentação nas décadas que virão. Citam vários fatores, como grande crescimento populacional e o impacto direto do aquecimento global na produção alimentar, entre outros. A presença da Fome como um dos Cavaleiros do Apocalipse não é mera coincidência.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) mostra resultados de pesquisas em que esses e outros efeitos nada animadores já são realidade: a influência da atual crise econômica mundial, aliada às consequências de crises anteriores, já fizeram com que o número de pessoas que padecem de fome no planeta seja de 1,2 bilhão. Hoje, somos mais de 7 bilhões na Terra, e as projeções são de 9,2 bilhões em 2050. A FAO calcula que, para alimentar esse contingente, a produção planetária de comida deve aumentar pelo menos 70% nesse período.
Insegurança alimentar
Um outro estudo pormenorizado compreendendo o mesmo período (até 2050) foi realizado por cientistas de vários países para o Instituto Internacional de Pesquisas sobre as Políticas Alimentares (IFPRI na sigla em inglês), sediado em Washington, Estados Unidos. A pesquisa “Mudanças Climáticas – Impacto sobre a Agricultura e Custos de Adaptação” analisou causas e efeitos das transformações do clima no que é chamado pelos especialistas de “segurança alimentar” (o acesso à boa nutrição, no caso de países subdesenvolvidos e em desenvolvimento).
Segundo a IFPRI, a agricultura é extremamente sensível à mudança climática. A elevação da temperatura diminui o rendimento das culturas de vegetais úteis, ao mesmo tempo em que cresce a proliferação de ervas daninhas e pragas (como insetos e doenças). Enquanto alguns países até mostram uma melhoria dos índices de produção de alimentos de origem vegetal e animal atualmente, as mudanças na natureza trarão impactos negativos nesses números a longo prazo, e numa escala mundial.
Os resultados da pesquisa não são nada animadores no que diz respeito à agricultura e ao bem-estar da humanidade, caso a alteração do clima continue. Listamos alguns:
- Nos países em desenvolvimento, as mudanças climáticas provocarão uma considerável baixa na produção dos alimentos mais importantes. Essa baixa será particularmente mais notada na Ásia Meridional, uma das regiões mais pobres e mais habitadas do planeta, na qual estão países como Índia (só ela com mais de 1,2 bilhão de habitantes), Paquistão, Sri Lanka, Nepal e Bangladesh.
- Os efeitos negativos no rendimento da produção alimentar serão mais sentidos em lugares dependentes da agricultura irrigada – novamente citado o sul asiático.
- As mudanças climáticas causarão uma incrível alta dos preços de alimentos muito importantes, como arroz, trigo, milho e soja. Esses produtos são muito utilizados na produção de ração animal, o que tornará a carne bem mais cara, com um efeito duplo: um crescimento mais lento no consumo de carne e derivados e uma diminuição mais rápida do consumo de cereais por parte da população.
- Em 2050, a disponibilidade de calorias por pessoa será menor ainda do que já era no ano 2000 nos países em desenvolvimento – bem abaixo do ideal, e antes de os efeitos climáticos serem notados.
- Em 2050, essa baixa de calorias disponíveis por habitante aumentará a desnutrição infantil em pelo menos 20%.
- Serão necessários investimentos agressivos na agricultura para neutralizar o déficit da ingestão de calorias e combater a desnutrição, mantendo a saúde e o bem-estar das crianças. Esses investimentos seriam da ordem de 7,3 bilhões de dólares por ano (considerando valores atuais).
Vale salientar que o estudo leva em conta os próximos 37 anos, considerando os índices atuais de alteração climática e a projeção esperada. Os resultados podem ser muito piores – e mais rápidos – se a mudança do clima se acelerar mais do que os cientistas pensam, por qualquer motivo.
Preparação espiritual para o Fim dos Tempos
Diante do que está disposto na Palavra Sagrada e agora até mesmo nos estudos da ciência humana, é mais do que necessário estar pronto para o que já está acontecendo: ter nosso lugar de direito ao lado de Deus no Apocalipse que se aproxima.
Disso trata o Estudo do Apocalipse, reunião ministrada pelo bispo Edir Macedo aos domingos, às 18h, transmitida aos templos da Universal por videoconferência, pela IURD TV, assim como pela Rede Aleluia, no rádio (99,3 FM – São Paulo).