Salomão construiu, eles querem destruir
Salomão construiu, eles querem destruir
Tesouro histórico na Síria é ameaçado pelo Estado Islâmico
Palmira, cidade erguida por Salomão onde hoje é o moderno município de Tadmor, na Síria, foi invadida por tropas da organização terrorista extremista Estado Islâmico (EI). Historiadores e arqueólogos de todo o mundo temem que o grupo invasor possa destruir as imponentes ruínas e demais artefatos, considerados patrimônio da humanidade pela Unesco. Por causa do que o EI já fez em museus e outros sítios arqueológicos no Iraque, com o uso de explosivos, escavadeiras e marretas, os especialistas temem mais essa perda irreparável.
Em menos de uma semana, os terroristas executaram civis que moravam em comunidades próximas ao sítio histórico, sendo que 10 deles foram decapitados, acusados de colaboração com o regime sírio. Já se fala em quase 500 mortos em uma semana de invasão.
Importante referência da arquitetura e do urbanismo dos tempos da Bíblia. As autoridades sírias de antiguidades acham que podem salvar alguns artefatos que estão num museu próximo às ruínas, mas afirmam não poder fazer nada quanto aos edifícios restantes.
Salomão | |
Estado Islâmico (EI) | |
Cerca de 1,8 mil famílias de outras comunidades próximas ao local estão fugindo do avanço do EI e sendo abrigadas na parte moderna de Tadmor, ainda dominada pelo governo sírio.
A Palmira bíblica foi muito importante mesmo antes de Salomão erguer as poderosas estruturas do local, pois era uma rota comercial muito utilizada pelos principais povos da época. Resistiu por milênios a várias invasões e hoje é uma importantíssima referência histórica de um dos mais importantes períodos da humanidade.
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